Medicina Antroposófica 
                    para Leigos  
                    
                    Para que e para quem Medicina Antroposófica?
                     
                    A imagem do médico detentor do poder de diagnosticar 
                    e direcionar sozinho os caminhos de cura não condiz, 
                    na evolução atual da alma da consciência, 
                    com uma realidade agradável para quem está de 
                    acordo com esse desenvolvimento.
                    Na vida adulta, entender o processo de como e por que um distúrbio 
                    acontece, é um anseio e por que não dizer, uma 
                    parcela terapêutica, um remédio que faz a diferença 
                    no encaminhamento para o equilíbrio.
                    
                    Desequilíbrio é a quebra da totalidade, da integralidade 
                    resultando naquilo que conhecemos como doença!
                    “A doença é sempre conseqüência 
                    de isolamento ou desintegração de processos, 
                    funções  ou substâncias no organismo.” 
                    (M. Glockler: Salutogênese, 2003)
                    O médico antroposófico, além de sua bagagem 
                    acadêmica, traz em si um real interesse pelo outro, 
                    o que o impulsiona a acolher as histórias de vida no 
                    “templo sagrado” do seu consultório, onde 
                    se dá o encontro entre dois seres humanos: médico 
                    e paciente que a partir daí não será 
                    tão paciente, pois ambos se unirão numa direção 
                    pró-ativa bilateral para o resultado almejado.
                    
                    Essa postura que norteia os procedimentos da Medicina Antroposófica 
                    inaugura um conceito de MEDICINA PARTICIPATIVA, conscientizando 
                    o doente da sua responsabilidade na causa e na cura dos seus 
                    distúrbios, o que parece mais adequado a evolução 
                    atual da nossa individualidade – nosso EU.
                    Apesar de Rudolf Steiner ter sistematizado a Antroposofia 
                    no início do século XX, a metodologia médica 
                    baseada na ciência antroposófica ainda é 
                    considerada por muitos uma vanguarda, conduzindo o pensamento 
                    terapêutico em todos os seus campos (pedagógico, 
                    artístico, farmacêutico, etc.).
                    
                    Compõe um avanço que, às vezes causa 
                    estranheza, pelos mais variados motivos: um deles é 
                    a falta de conhecimento sobre a Antroposofia que, além 
                    de complexo, carece de mente e espírito isentos de 
                    pré-conceitos e é, no mínimo diferente 
                    da ciência atual.
                    
                    O resultado que se consegue com essa abordagem não 
                    somente tangencia os processos de cura, mas, quando bem conduzidos, 
                    auxiliam significativamente o clarear da consciência, 
                    melhorando a percepção do mundo, da vida, das 
                    relações, etc., conduzindo, numa ação 
                    conjunta, o retorno ao equilíbrio via compreensão 
                    e co-participação.
                    
                    Após um tratamento antroposófico a pessoa raramente 
                    muda seus hábitos e direcionamentos, assume sua vida 
                    com mais segurança e alegria. Mais acordado vê 
                    os valores reais e, buscando a verdade nos relacionamentos 
                    pessoais e profissionais, aprimora sua conduta ética 
                    subsidiando seu engajamento social.
                    
                    Não se trata da pílula dourada que salva tudo 
                    e todos; há limitações como em todos 
                    os processos em desenvolvimento e a consciência de um 
                    aprendizado que não para nunca. É sim uma opção 
                    de tratamento viável com resultados comprovados que, 
                    por auxiliarem na recuperação integral da saúde, 
                    o que significa equilibrar corpo, alma e espírito, 
                    colaboram para a elevação da condição 
                    humana que, em última análise, é quem 
                    está desfeita quando ocorrem os desequilíbrios 
                    que culminam com as doenças.
                    Doença poderia ser definida, em certo sentido, como 
                    o “escape” do humano em nós!
                    Recompor a saúde e re-humanizar: esta é a proposta 
                    da medicina antroposófica.
                    Divulgar e incentivar essa prática é promover 
                    o desenvolvimento humano!
                    Pratique. Passe adiante. Este é um convite da Liga 
                    dos Usuários e Amigos da Arte Médica Ampliada. 
                    
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